Continuando em meu ritual de maythuna como havia dito anteriormente meu professor havia separado de maneira aleatória dos casais que iria praticar o ritual , o detalhe é que quando chegou na minha vez eu não tinha nenhuma outra aluna para ser meu par, logo pensei que iria ficar para uma próxima vez e a um estudando ocidental como eu me pareceu um alívio , ainda mais como nível 6 o que poderia acontecer com todos naquele ambiente fechado.
Melhor então permanecer apenas observando, mas a minha esperança logo acabou quando meu professor me disse que minha parceira na prática seria a sua esposa...
Claro que naquela altura nem me questionei sobre a questão conjugal do meu professor, mas a sua esposa sempre foi muito atenciosa conosco e me deixou mais tranquilo para a prática, ela era de estatura mediana talvez 1,70 de altura, branca loira de olhos verdes. Parecia mais uma européia bem que ela tinha um sotaque que chegava perto de não ser brasileira.
Então nos posicionamos um em frente ao outro e começamos com o exercício respiratório com as mãos cruzadas a minha direita segurando a esquerda dela e vice versa, isso era necessário para sincronizar nosso fluxo respiratório, a parte seguinte já era as posições e sim naquela época se fazia uso camisinha, mas era importa que uma parte do membro masculino ficasse em contato com a parceira sendo assim apena metade da camisinha era colocada.
A orientação é para ficar imóvel , em cada posição de mudrá por 3 a 4 minutos, aprendendo com o corpo e mente todas as sensações do fluxo de energia, as primeiras posições até que foram muito bem, aquilo tudo já não mais me incomodava, mas foi as posições de solo onde o homem fica sentado que um inesperado ocorreu e não , não foi uma ejaculação , foi muito pior! Começamos a levitar , cerca de um a dois dedos do chão e foi um tremendo espanto pra ela e pra mim também, seria uma maneira bem estranha de dizer...isso nunca me aconteceu antes... pois se tratava de um fenômeno, de poderes siddhis , só fiquei sabendo dessa nomenclatura indiana para poderes sobrenaturais um tempo depois.
A levitação foi diminuindo a medida que os batimentos diminuía junto com uma respiração mais lenta. Acabei ou melhor...acabamos chamando a atenção de todos ali e ao término na aula, esse fenômeno se tornou o centro das conversas, cheguei a ouvir uma das alunas perguntado para esposa do professor como foi sentir a penetração em uma levitação !
Naquele momento percebi que aquele episódio seria o nosso mais profundo segredo, afinal quem iria acreditar nisso? Lembrando que meu professor havia levitado em uma breve meditação, em uma aula de yôga.
Não pensei que isso poderia vir a acontecer comigo daquela maneira, era muita coisa para processar, mas havia ainda algo mais que ocorreu e não tínhamos percebido ( eu e minha parceira) durante 24 horas mais ou menos tínhamos um elo telepático e foi ela que veio me perguntar e saber mais sobre nivel 6 , sendo que eu não tinha dito nada a ela. Mas durante a levitação tudo que eu focava era nos olhos dela , aqueles olhos verdes...