A última prova sensorial é quando perdemos totalmente o controle sobre nosso corpo e suas reações , neste dia houve o aparecimento de convulsões , muito estranhas pois nada ao redor foi afetado ou mexido.
Tudo ocorreu onde eu estava , fosse em pé ou deitado esses momentos de movimentos involuntários do qual durava apenas poucos segundos, mas tempo o suficiente para me dizer que eu não estava mais no controle, me fez refletir sobre as palavras de meu antigo professor sobre o EGO quando se apossou da matéria da essência e assumiu o controle da existência dela.
O Ego detesta perde o controle sobre algo e naquele instante em que eu não tinha mais o controle sobre as convulsões do meu corpo, pude sentir a contrariedade e a presença do EGO.
Ele estava lá, bravo por não ter o controle do corpo ainda que de maneira momentânea e por alguns segundos senti a essência livre , não sendo mais controlada pelos 7 infernos da existência e nem pelo carcere corporal do qual o Ego a subjugava.
As tremedeiras me deixava livre, o corpo durante aqueles instantes não era nada, engraçado o conceito ilusório de salvação perante a infinidade do universo, o EGO não tem a menor chance de se salvar ao término de sua existência por mais devoto que seja para suas criações mundanas ele só consegue sobreviver ao redor dos seus.
E as convulsões me transportava a liberdade sensorial do qual nem o próprio EU ( O eu egóico) existia, perante meus olhos a própria realidade do qual eu a conhecia , deixara de fazer sentido.
Pois aquele EU não estava mais lá, aquele corpo não estava mais lá e até mesmo aquela consciência não estava mais lá.
Após todas as vivencias pelo qual eu havia passado nesse 4 dias , tudo que pude sentir foi a vontade de ter gostado desse mais louca viagem sensorial do qual todos os meus ensinamentos sejam místicos ou indianos foram colocados a prova e vivenciados.
Me disseram que tive dengue e eu falei sério? Pois adorei ! Então me falaram...não! Como assim? Você adorou? Então você não teve dengue...
Afinal tive ou não Dengue? Se sim foi algo incrível, e se não foi a resposta aos manuscritos de mais de 5 mil anos , relatados pelo mestres indianos do qual tive a honra de poder comprovar.
A mente não é nada e o corpo não é nada.